Seguindo os olhares de amigos
Á dissecar os muros das ruas
A complacência da presa
Dona de si
Um oceano de concreto mergulha em preguiça
Os pássaros nadadores
Atlantis afunda sobre o peso do meu olho
O rebanho abraça o estranho
A satisfação da tarefa cumprida
As raízes dos gritos
Medicados
Se arrastam no fundo junto as plantas
E os cavalos marinhos
Indolor mar de concreto ás portas de um fogo
Esquecer de se preocupar
Á ascenção a superfície
Sem ar no coração pequeno
Narcoléptico e querido sono marinho
O foco em espiral fecha o maxilar
Cravado na nuca
Andando em palidez
Nadando em um calendário de inutilidades