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A consciência zumbi
No momento-exílio e sem alma
Corta o cérebro por dentro
E valoriza os outros
A felicidade da cidade brilhante
Que precisa ser tocada
Alvejada
Machucada
Agarrada
Amarelo e vermelho
São os animais de plástico
Do forte apache
Eu quase desligo
Essa chuva interminável
Lavando os pequenos desejos
Desce em rios de prata
Me serpenteia até a sarjeta
Eu sou essa chuva
E nela o meu reflexo
Nesse rolo de tempo
De um dia eterno
O pedaço de carne
O pedaço de corpo, nesta noite de São Paulo
Eu desligo por alguns segundos
Conduzo uma mensagem sem destinatário
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